Água – Bem estar essencial para todos os seres vivos
A terra está coberta por três quartos de água (75%). Desse total existente, 97.5% são águas que se encontram em oceanos, ou seja, água salgada, sobrando apenas 2,5% de água doce, não totalmente aproveitável, pois menos 1% está acessível ao seres vivos, e o restante está congelado nas calotas polares e geleiras e localizado nos lençóis freáticos profundos.
A água doce disponível está desigualmente distribuída na Terra. Vem sendo poluída e exaurida desde o inicio da Revolução Industrial, sobretudo a partir do século passado, em razão do acelerado crescimento demográfico e da urbanização mundial. A água doce é necessária para atender às inúmeras demandas da vida e das atividades humanas.
A competição pela água coloca em confronto povos, países, e etnias. A população menos favoráveis, são submetida à escassez ou ao difícil acesso à água potável e saneamento, a conseqüência direta é a doença.
Os sinais de alarme da escassez da água têm sido emitidos continuamente: diminuição do volume d’água de rios, lagos, reservatórios, mares onde havia abundância.
Em 1971, foi implantado o Plano Nacional de Saneamento Básico (Planasa), centralizado pelo governo federal e com metas especificas. Mas teve como consequências o aumento extraordinário de carga de efluentes domésticos lançados nos corpos d’água, uma vez que o tratamento de esgotos praticamente não foi contemplado.
No espaço urbano, acumulam-se toneladas de lixo produzidas nas industrias, residências, hospitais; fazem depósito a céu aberto – os lixões grandes – grandes contaminantes dos lençóis freáticos.
Uma critica que se faz é a de tratar a água como um bem econômico e não como um bem social
Para que esse ideal seja atingido é necessária a participação da sociedade, vigilante e consciente.
A gestão das águas constitui-se de um conjunto de procedimentos orientados por diretrizes que visão atingir determinados objetivos.
"O mau uso da água está diretamente relacionado ao mau uso da terra. Hoje podemos ver regiões em processo de desertificação relacionada ao desmatamento excessivo; elevados índices de mortalidade vinculados ao lançamento de efluentes domésticos; escassez devido ao excesso na captação ou desvio de água entre bacias, entre outros" Biólogo e pesquisador da UFF Marcelo Bernardes.
Portanto, entende-se ‘’água’’ como um bem essencial a vida, não apenas nos termos bioquímicos de suas propriedades, mas ao seu uso corriqueiro também. O destrato e o uso inconsciente podem trazer prejuízos a humanidade, mesmo que a longo prazo, uma vez que a sua quantidade destinada ao consumo é ínfima quando comparada ao volume existente no resto do planeta. Essa situação, aliada e auxiliada pela ignorância humana, torna-se algo que se eleva a níveis catastróficos; com o Aquecimento Global (assunto brevemente explanado em outro tópico deste trabalho) e conseqüente aumento da temperatura média global, os pólos do planeta acabam por sofrer derretimento, o que aumenta o volume de água em todos os oceanos, e nos da a falsa impressão, de que água pode nunca acabar. Esse pensamento por sua vez é uma idéia falsa, levando em conta que a água doce derretida das geleiras se mistura rapidamente com o oceano salgado e o método de separação desses líquidos é um processo de alto custo, além disso, esse aumento de volume de água e conseqüente aumento de tamanho dos oceanos, fazem com que a humanidade esteja sujeita a grandes inundações futuras e até mesmo certas áreas e países a serem engolidos pela mesma, como é o caso do Japão, que segundo estimativas está sujeito a desaparecer caso a situação não seja controlada.
Devido a todo esse contexto aqui apresentado neste tópico e ao conhecimento cultural que você, leitor, agrega durante a sua vida, deixo aqui uma reflexão: Um dia, o mundo brigou por terras, territórios e poder; tempos depois, com a evolução da tecnologia e da industrialização, o mundo veio a guerrear pelo Ouro Negro, ou conhecido também como Petróleo. Será um dia possível, o mundo vir se confrontar, pela Sede?